Antônia Fontenelle usou seu perfil no Instagram na noite da última segunda-feira, 4, para fazer um desabafo a respeito da decisão de Maria Isabel Galotti, ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de excluí-la da lista de herdeiras de Marcos Paulo.
A atriz – que irá recorrer da decisão – disse ser vítima de uma “perseguição de mulheres” referindo-se a própria juíza, relatora do processo, as filhas do diretor, Mariana e Vanessa, e a ex-esposa do ator, Flávia Alessandra, que na época do início do processo era tutora de Giulia Costa.
“Mulheres perseguindo mulheres, é só isso que eu entendo, e vou continuar afirmando: contra fatos não há argumentos. Sra. ministra Isabel Galloti, chegou minha hora de recorrer porque não aceito a sua decisão, uma vez que fui reconhecida como esposa. Acredito no bom senso do colegiado, esse país tem leis, e elas têm por obrigação serem cumpridas”, escreveu na legenda do vídeo.
Além disso, a apresentadora publicou diversos stories explicando detalhes do caso. Além de dizer que as herdeiras do diretor sentem raiva dela, Antônia ainda afirmou que Flávia atrapalha a sua carreira, por ter um “protetor forte na Globo”.
“[…] Flávia Alessandra é contratada da TV Globo, não trabalha. Agora, soube que o Aguinaldo Silva vai botá-la para protagonizar sua próxima novela, tendo em vista que as últimas novelas que ela protagonizou foram um fiasco, mas, enfim […] Já pedi perdão pelo ódio que eu causo a vocês. Eu custo a acreditar que tudo isso seja só por dinheiro. Vocês atrapalham meus caminhos de trabalho. Uma vez, um diretor me disse que tinha medo de me chamar porque não sabiam quem era os protetores da Flávia Alessandra, tenho medo que sobre para mim. Tem gente que não me chama para trabalhar porque sabe que a Flávia Alessandra tem um protetor forte na TV Globo”, declarou.
No meio do desabafo, Fontenelle ainda explicou que, embora a carta escrita pelo diretor lhe dando 60% da herança não tenha sido reconhecida em cartório, o casamento de ambos já teve reconhecimento judicial.
“O Marcos deixou um documento assinado, que não foi reconhecido em cartório e é passível de discussão. Mas a senhora Isabel Galotti leu pilhas e pilhas de documentos e de recursos, um processo que vai até o teto, e sabe muito bem que eu era esposa do Marcos Paulo. Nesse país, tem uma lei que diz que a esposa tem direito a 50%. Então, ela pode não ter reconhecido o papel [deixado pelo Marcos], mas sabe muito bem que, por lei, eu sou herdeira […] Eu me sinto perseguida desde o dia em que o Marcos Paulo me deu a mão e disse, ‘Antônia é minha mulher’. E, depois da morte dele, esse sentimento de perseguição veio com o de humilhação. Como mulher, eu não aceito essa decisão e vou recorrer. Acredito que o colegiado vai ter o bom senso de não pensar como você”, finalizou.
Confira o vídeo completo: